E. E. Dr. Disnei Francisco Scornaienchi. Aluna: Sara Castro Sales - 9º ano B
Título da Redação: Meu corpo, meu olhar, minha verdade
"Espelho, espelho meu, existe alguém mais bela do que eu?" Há um tempo não tão distante, essa pergunta facilmente teria uma resposta negativa, tendo em vista que não havia tantas influências externas servindo como uma âncora para sua autoestima. Porém, atualmente, grande parte da sociedade possui redes sociais, o que gera opiniões sobre a aparência alheia, tornando o interlocutor muito mais suscetível a pensamentos maléficos em relação a si mesmo e aos outros.
Grande parte das mídias sociais, em que as pessoas estão excessivamente expostas, disseminam o corpo perfeito e irreal, com propagandas demasiadamente fictícias, que são a causa de muitos transtornos psicológicos na população.
Segundo pesquisa publicada em 2020, pelo The Wall Street Journal, 33% dos usuários do Instagram e 11% dos usuários do Facebook acreditam que as plataformas causam distúrbios relacionados a imagem corporal. Essa pesquisa foi realizada pelas próprias redes em questão e os dados mostram uma realidade perturbadora que deve ser estudada, pois numa rede em que a população passa metade da vida em frente a uma mídia social, segundo pesquisa realizada pelo PoderData, em out/2021, 45% dos brasileiros permanecem horas no celular por dia. Alguns depoimentos como: “fiquei dias sem comer para caber nesse vestido” ou “emagreci 10 quilos em uma semana” são extremamente prejudiciais à saúde.
Portanto, é possível concluir que as redes sociais podem ser extremamente prejudiciais se forem usadas de forma impensada e, para tornar o local mais seguro e sustentável, é preciso empatia e apoio entre os usuários, além dos produtores de conteúdos serem mais fiéis à realidade, honestos com seus seguidores e terem real preocupação com a verdade e qualidade do que publicam.
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